O modelo de distanciamento controlado adotado pelo governo estadual está concluindo a quinta semana de adoção de bandeiras - amarela, laranja, vermelha e preta - para determinar o funcionamento das atividades econômicas. Apesar da região de Santa Maria estar na bandeira laranja desde o começo, não significa que a situação não tenha mudado nos últimos dias.
De acordo com o governo, cinco regiões do Estado têm indicadores que acenderam o alerta e que mostram uma piora em alguns requisitos e, se a situação não melhorar, podem evoluir para a bandeira vermelha. Uma delas é a região de Santa Maria.
O QUE PIOROU
São 11 itens levados em consideração e cada um tem uma bandeira final. A cor aplicada a região, é uma média de cada uma dessas bandeiras. Santa Maria, na última semana, registrou indicador vermelho no número de novos casos de hospitalização por Covid-19 em relação a semanas anteriores. O número mais recente, levado em conta até o último sábado (quando a bandeira é atualizada) era 17, enquanto na semana anterior era 10. O número de internações em leitos clínicos (que não são de UTI) também aumentaram de 8 para 14 de uma semana para outra. O número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) também aumentou de 12 para 14. data-filename="retriever" style="width: 100%;">
O QUE MELHOROU
Em compensação, o número de internações em unidades de tratamento intensivo (UTIs) baixou nos últimos dias. Embora Santa Maria tenha uma alta ocupação de leitos de UTI, o número de leitos disponíveis, somando todas as cidades da região, aumentou de 32 para 41, conforme a atualização semanal do governo. Os dados levados em consideração são do último sábado. O número de casos recuperados nos últimos 50 dias, aumentou de 63 para 102 na região.
NOVOS CRITÉRIOS
O modelo de distanciamento controlado deve ter alterações. As bandeiras ainda vão seguir as mesmas, mas os critérios é que devem endurecer. Nesta quinta, o governador Eduardo Leite (PSDB) fará uma coletiva de imprensa e pode falar sobre isso. Essas alterações acontecem por conta do aumento de pacientes internados com Covid-19 ou suspeita, que cresceu em todo o Estado 35% na última semana. Atualmente, a preocupação é pelo número de leitos de UTI disponíveis, que é mais baixo.